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Sem papas na língua

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A deputada estadual brasileira Cidinha Campos sem papas na língua. Vale a pena ouvir.

Os cinco de Balibó

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Trinta e quatro anos depois. Anos de silêncio. Anos em que se calou aquilo que todos sabiam. Trinta e quatro anos depois está em filme. "Balibó" estreou no Festival Internacional de Cinema de Melbourne.
No filme os cinco jornalistas, dois australianos, um neo-zelandês e dois britânicos são mortos a tiro por ordem de oficiais indonésios, em Outubro de 1975, na aldeia de Balibó na fronteira de Timor Leste, no início da invasão do ainda território português.
A história dos cinco de Balibó é contado através dos olhos de outro jornalista australiano, Roger East, que chegou a Timor-Leste chamado pelo então jovem José Ramos-Horta para investigar a morte dos demais, e que acabou, também ele, assassinado pelos militares indonésios
Ramos Horta em declarações prestadas após a estreia, afirma que os jornalistas também foram torturados pelos militares indonésios.
Na versão de Jacarta em 1975 os cinco jornalistas foram vítimas mortais de fogo cruzado entre o exército indonésio e guerrilheiros da Fretilin
Um dos alegados responsáveis pelas execuções, o capitão Yunus Yosfiah, foi ministro indonésio da Informação em 1998 e 1999; sobre ele pesa também a acusação de ter morto, em 1978, o líder da Fretilin, Nicolau dos Reis Lobato
Austrália e Indonésia mantêm silêncio; Timor insiste na denúncia, desta vez pela voz autorizada de Ramos Horta.

20 anos depois

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Tiananmen. 20 anos se passaram. Na memória colectiva de várias gerações a foto de Jeff Widener conhecida como "O Rebelde Desconhecido de Tiananmen". Símbolo de uma coragem consciente e determinada. Sabiam mas não recuaram.
Centenas (ou mais) de pessoas morreram na violenta intervenção do exército contra a manifestação pacífica de estudantes, trabalhadores e cidadãos comuns que durante algumas semanas ocupou a Praça Tiananmen, no centro de Pequim depois da morte em Abril de 1989 de Hu Yaobang, o líder comunista afastado do poder por defender reformas liberais.
100 mil manifestantes ocuparam a Praça Tiananmen para o seu funeral. Esperava-se a intervenção e aconteceu. Com a violência esperada.

White doll, black doll

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Chocante! Ainda não reflecti sobre este video. Não consigo comentá-lo. Não li o artigo nem me apeteceu assistir ao painel "Falando sobre racismo" da MSNBC donde foi extraído este "teste" da boneca. Ainda estou irritada... e só me ocorre perguntar: a repetição até à exaustão a uma pessoa a uma comunidade de que não presta, não consegue, não serve pode produzir este resultado?

El Chapo Guzmán na Forbes

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O traficante mexicano Joaquín Guzmán Loera conhecido como El Chapo Guzmán é um dos 38 novos rostos a figurar na lista dos mais ricos do mundo da revista norte-americana Forbes, colocado na posição 701 tem uma fortuna calculada em mil milhões de dólares.
O líder do cartel de Sinaloa - uma das zonas mais violentas do México e inteiramente dominada pelo tráfico - é um dos maiores traficantes de cocaína dos Estados Unidos. O seu cartel domina em 17 estados e vende cocaína colombiana, marijuana mexicana e heroína asiática.Têm dinheiro, têm poder, controlam muita gente nas forças de segurança, têm bandos armados desde espingardas a rockets, dominam cidades e estados.
A Forbes estima que os traficantes mexicanos e colombianos arrecadaram entre 18 mil milhões e 39 mil milhões com o tráfico de droga.
El Chapo Guzmán protagonizou, em 2001, uma fuga de uma prisão de alta segurança no México sendo o traficante de droga mais procurado naquele país. E agora é uma estrela socialite! Não sei que pense ou diga... apetece-me bater com a cabeça na parede.

Indignação

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O julgamento num tribunal militar do homicídio da jornalista russa Anna Politkovskaya resultou na absolvição dos suspeitos da organização da sua morte, Sergei Khadzhikurbanov, Dzhabrail Makmudov e o irmão Ibragim, todos militares russos de etnia chechena.
O principal motivo para este veredicto foi a insuficiente recolha de provas que relacionasse os três suspeitos com o presumível homicida, Rustam Makhmudov, que se encontra foragido.
Politkovskaya foi assassinada em Outubro de 2006, depois de anos dedicados à investigação dos negócios sujos que tiveram como pano de fundo a Guerra da Chechénia e num momento em que preparava uma matéria sobre as torturas sistemáticas na Chechénia, para o jornal "Novaya Gazeta”. Era também conhecida pela sua crítica à presidência de Vladimir Putin.
Em Janeiro de 2009, a Novaya Gazeta perdeu outra jornalista, a jovem Anastasia Baburova, morta a tiro em Moscovo por atacantes não identificados.
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Choque

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O advogado russo, Stanislav Markelov, de 34 anos, e a jornalista da Novaya Gazeta, Anastasia Baburova, foram assassinados hoje, minutos após uma conferência de imprensa em que Markelov criticou a libertação do Coronel Budanov, condenado pela violação e morte por estrangulamento de Kheda Kungayeva, uma jovem chechena de 18 anos.
O advogado, que representava a família de Kungayeva, foi baleado na cabeça quando caminhava numa rua movimentada de Moscovo.
Anastasia Baburova, freelancer com apenas 25 anos, colaborava com a Novaya Gazeta - a publicação crítica do Kremlin de Putin e Medvedev onde trabalhava Anna Politkovskaya assassinada em 2006 - foi igualmente atingida e morreu horas depois num hospital da capital russa. O duplo homicídio foi qualificado pela directora local da Human Rights Watch, Tanya Lokshina, como “simplesmente escandaloso” que declarou ainda que “A Rússia é um país onde o assassínio dos que defendem os direitos humanos se tornou algo rotineiro” e comparou a morte de Markelov e Baburova ao atentado que vitimou Politkovskaya.
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Anna Politkovskaya

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Parece que vai começar amanhã, dia 17, em Moscovo o julgamento dos homicidas da jornalista russa Anna Politkovskaya. A jornalista considerada uma das poucas vozes independentes na Rússia foi baleada em 08/10/2006 - 12h02 no elevador do prédio onde morava, em Moscovo, quando preparava uma matéria sobre as torturas sistemáticas na Chechénia, para o jornal "Novaya Gazeta", onde trabalhava desde 1999.
Rustam Makhmudov, alegado autor da morte, continua a monte apesar do mandado internacional para a sua captura e o mandante do crime nunca foi identificado.
No banco dos réus vão sentar-se dois dos seus irmãos, Dzhabrail and Ibragim Makhmudov, um coronel do serviço secreto russo Pavel Ryaguzov, acusado de fornecer a morada da jornalista, e um polícia Sergei Khadzhikurbanov.
O julgamento será à porta fechada, num tribunal militar, apesar de todos os apelos em contrário pelo que pouco se espera… ou seja o mandante continuará desconhecido...

Robin dos Bosques

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"Se ganhar dou todo o dinheiro que encontrar na Câmara aos pobres..."
Esta frase é de um candidato à Câmara Municipal da Praia.
Não consigo comentar.

Zimbabwe

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Georgette Gagnon, directora para África da Human Rights Watch, organização de defesa dos direitos humanos, lançou mais um alerta sobre o Zimbabwe.
Observadores da HRW, estiveram duas semanas no Zimbabwe e garantem que a situação é dramática e que os incidentes de violência são orquestrados por grupos apoiados pelo aparelho do Estado e do partido no poder contra aldeões, militantes da oposição e todos os suspeitos de terem simpatia política pelo MDC (Movimento para a Mudança Democrática, na oposição) e que residem em áreas onde este partido venceu as legislativas. O exército tem fomentado esta violência fornecendo armas e transporte a milicianos e «veteranos de guerra» (lembra o Ruanda, não?).
Pretendem assegurar que uma possível segunda volta das presidenciais seja favorável a vocês sabem quem… Mugabe.
A Human Rights Watch documentou uma série de incidentes (gosto tanto desta palavra como daquela expressão danos colaterais) com nomes das vítimas e, em alguns casos, dos autores, registados desde 29 de Março em várias províncias do Zimbabwe entre os quais o ataque a uma sede do MDC durante a manhã de 25 de Abril levado a cabo pela polícia que forçou cerca de 250 pessoas que se encontravam lá refugiadas a entrar em transportes. Desconhece-se o paradeiro destas pessoas.

Sarkozy: "Silence is killing"

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Depois do Sudão permitir - debaixo de uma forte pressão internacional - a entrada de uma força de pacificação das Nações Unidas eis que chega uma agradável surpresa (até ver) .
Sarkozy afirmou relativamente a Darfur: "O Silêncio está a matar" disse mais ainda "A falta de decisão e a falta de acção são inaceitáveis" e juntou às palavras $13.4 milhões de dólares para apoiar a força de ONU financeiramente!!!
A França pouco se tinha manifestado até agora, mas Sarkozy fez de Darfur uma prioridade da política externa francesa desde que tomou posse.
Surpreendente? Clara mudança da estratégia francesa para África?
Four years is too long – Take action now to save Darfur


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Há publicidades que valem mesmo a pena...