Choque

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O advogado russo, Stanislav Markelov, de 34 anos, e a jornalista da Novaya Gazeta, Anastasia Baburova, foram assassinados hoje, minutos após uma conferência de imprensa em que Markelov criticou a libertação do Coronel Budanov, condenado pela violação e morte por estrangulamento de Kheda Kungayeva, uma jovem chechena de 18 anos.
O advogado, que representava a família de Kungayeva, foi baleado na cabeça quando caminhava numa rua movimentada de Moscovo.
Anastasia Baburova, freelancer com apenas 25 anos, colaborava com a Novaya Gazeta - a publicação crítica do Kremlin de Putin e Medvedev onde trabalhava Anna Politkovskaya assassinada em 2006 - foi igualmente atingida e morreu horas depois num hospital da capital russa. O duplo homicídio foi qualificado pela directora local da Human Rights Watch, Tanya Lokshina, como “simplesmente escandaloso” que declarou ainda que “A Rússia é um país onde o assassínio dos que defendem os direitos humanos se tornou algo rotineiro” e comparou a morte de Markelov e Baburova ao atentado que vitimou Politkovskaya.
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4 comentários:

Anónimo disse...

Putin transformou a Rússia num Estado fascista.

De facto, quem não alinhar com a Rússia Unida corre sério risco de vida.

MM disse...

Não me parece que se trate de ideologia nem sei se fascista é a melhor definição para um Estado (ou não Estado)onde o crime organizado se move à vontade. O assassinato de jornalistas que investigam ou se aproximam da máfia russa já é um costume.
Abraço

Edy disse...

Boas MM,
desculpa estar a referir-me a um assunto que tem pouco a ver com este post...mas tenho de perguntar:
tu como advogada/o,o que dizes ou o que achas do facto do presidente da ordem de advogados de CV ser,simultâneamente,advogado,director do departamento jurídico duma grande empresa pública e presidente da ordem?

MM disse...

Edy
A advocacia é uma paixão que não exerço de momento pelos mesmos motivos pelos quais reservo a resposta. Há aquele provérbio que diz que "as perguntas nunca são indiscretas mas as respostas podem sê-lo"
Volta sempre e desculpa a não-resposta,