A importância do cafezinho

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Dois leões fugiram do Jardim Zoológico. Na fuga, cada um tomou um rumo diferente. Um dos leões foi para as matas e o outro foi para o centro da cidade.
Procuraram os leões por todo o lado, mas ninguém os encontrou. Depois de um mês, o leão que fugira para as matas voltou ao Zoo magro e faminto.
Passaram-se oito meses e ninguém mais se lembrou do leão que fugira para o centro da cidade, quando um dia, o bicho foi recapturado.
E voltou ao Jardim Zoológico, gordo, sadio, vendendo saúde.
Mal ficaram juntos de novo, o leão que fugira para a floresta perguntou ao colega:
- Como é que conseguiste ficar na cidade esse tempo todo e ainda voltar com saúde? Eu, que fugi para a mata, tive que voltar, porque quase não encontrava o que comer...
O outro leão então explicou:
- Enchi-me de coragem e fui esconder-me numa repartição pública. Cada dia comia um funcionário e ninguém dava por falta dele.
- E por que voltaste então para cá? Tinham-se acabado os funcionários?
- Nada disso. Funcionário público é coisa que nunca se acaba. É que eu cometi um erro gravíssimo. Já tinha comido o director geral, dois superintendentes, cinco adjuntos, três coordenadores, dez assessores, doze chefes de secção, quinze chefes de divisão, várias secretárias, dezenas de funcionários e ninguém deu por falta deles! Mas, no dia em que comi o desgraçado que servia o cafezinho... Estraguei tudo!

A certeza de que precisamos continuar

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Hoje mantemo-nos firmes e aguentamos… só isso ou tudo isso. Amanhã (um qualquer breve amanhã)… Onde falham (ou se calam) as palavras é sempre bom voltar à poesia. Seja com Pessoa:

De tudo, ficaram três coisas:
A certeza de que estamos sempre começando...
A certeza de que precisamos continuar...
A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar...
Portanto devemos:
Fazer da interrupção, um caminho novo...
Da queda, um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro...
Seja com Brecht:
Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida
Estes são os imprescindíveis

Playing for Change

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Playing for Change – Peace Through Music é uma fundação que se dedica a linkar o mundo através da música apoiando músicos e as suas comunidades ao redor do mundo.
A paz através da música. O documentário "Playing For Change: Peace Through Music" é um desses exemplos - mais duma centena de músicos interpretaram covers neste documentário que demorou cerca de três anos a gravar, das ruas dos USA e da Europa, aos Himalaias, a África. Fica esta fabulosa versão do Stand by Me

OVNI

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Não é um bom post de Natal... ou é? Mas há bastante tempo que pretendo partilhar este cartoon do laJiribilla uma revista cubana
Esmaga pela simplicidade.

Crises humanitárias

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A organização médica humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) apresentou hoje o seu relatório anual e a lista "As dez crises humanitárias mais negligenciadas" a qual não configura um ranking das crises mais graves, mas apenas o enumerar das que são consideradas mais devastadoras pela MSF.
"Com a divulgação desta lista anual esperamos centrar a atenção sobre os milhões de pessoas que estão presas em situações de conflito e guerra, afectadas por crises médicas, cujas necessidades imediatas e essenciais de saúde são negligenciados, e cuja situação muitas vezes passa despercebida", afirmou o presidente do Conselho Internacional do grupo.
Constam dessa lista Somália -uma em cada dez mulheres daquele país morre durante o parto e uma em cinco crianças não atinge os cinco anos de idade - o leste do Congo - combates entre o Governo e os grupos armados obrigaram centenas de milhares de pessoas a refugiarem-se na selva, deixando-as com pouco ou nenhum acesso a cuidados de saúde, água, alimentos e abrigo - Myanmar - doenças como a SIDA, a tuberculose e a malária são ignoradas pelo governo militar – Zimbabué - dois milhões de pessoas estão infectadas com o vírus da SIDA e a esperança média de vida é de 34 anos.
Se quiseres saber mais sobre as maiores crises humanitárias de 2008 segue os links:

Somália
Mianmar
Desnutrição infantil
Sudão
República Democrática do Congo
Região somali da Etiópia
Zimbábue
Iraque
Co-infecção de HIV/TB
Paquistão

Salvem os ricos

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Está espectacular.
O desespero tomou conta De toda a Quinta da Marinha
Em vez de lavagante Comem lambujinha


A lei alemã e o crime

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Segundo uma lei agora aprovada, os agentes da Bundeskriminalamt (polícia alemã) podem instalar, através da Internet, programas de espionagem informática nos computadores de indivíduos suspeitos de terrorismo. A técnica de investigação pode ser utilizada mesmo que o suspeito (e o pc hehe) se encontrem fora da Alemanha e implica autorização judicial excepto nos casos considerados urgentes em que se dispensa a intervenção do juiz.
A mesma lei vem permitir a realização de escutas telefónicas e a instalação de videovigilância em domicílios privados.
Ver aqui.
Que pensar?! Por cá a simples colocação de câmaras em locais públicos, potencialmente perigosos levanta burburinho. Pois é!

Marlando

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A cólera invadiu-me. São minutos a quente. Respiro fundo, deixo-a sair, lentamente, saboreando cada segundo numa promessa muda.
A dor que me ficou não é minha. Talvez por isso demora a ser apaziguada; dor pelos meus; dor pelos riscos; dor pela coragem que não temos mas mostramos o que talvez venha dar ao mesmo.
A ingenuidade nunca foi uma das minhas virtudes imaginando que tenho alguma. A desfaçatez daquilo que é o AVISO nem surpreende. Vem-me à cabeça o termo marlandro inventado no Brasil! Inevitável o sorriso. Trauteio o “still standing”.
Deixo sair a emoção expelindo-a a cada farrapo de ar. A determinação aguenta-se incólume.
A vida é um jogo, é perdição, é convicção.
Bom mesmo é ir a jogo com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem se atreve... (será mesmo Chaplin?)
Hoje mantemo-nos firmes e aguentamos… só isso ou tudo isso. Um imenso isso. Amanhã (um qualquer breve amanhã)… atreveremos.

Há dias

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Há dias em que me apetece olhar fixamente o expert - em tudo criticar e nada fazer – que apresenta mais uma solução perfeitamente praticável com o orçamento do Dubai colocar um sorriso pepsodent e soltar a francesa (o francês é a língua ideal para manter o nível) fazendo o imprescindível beicinho:

- Va te faire enculer
- Toi, baclêur bon à rien
- Je m'en foutre!
- Toi petit merdeur, reste d'accouchement
- Tu me fais chier
- Ferme ta gueule!
- et va t'faire mètt, connard...

e sair para tomar café sem hora (nem dia) para voltar!

Problemas

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Esquema tradicional para resolução de problemas! O seu uso é generalizado e o não uso considerado como prova de "otarice" suprema apesar dos trabalhos redobrados que o uso geralmente provoca.

Será que reconhecimento do erro caiu em desuso arrastando a aprendizagem e o aperfeiçoamento na queda?

Maioridade penal em França

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A ministra da Justiça francesa, Rachida Dati, é favorável a uma proposta de reforma penal que pretende reduzir a idade penal mínima para os 12 anos permitindo assim aos juízes aplicar penas de prisão a adolescentes nessa idade. A maioridade penal ocorre actualmente em França aos 13 anos.
Esta medida foi proposta por uma comissão de estudo composta por profissionais do Direito e por deputados e segundo a ministra “Dizer que um menor de hoje em dia pode receber uma sanção penal a partir dos 12 anos parece-me uma medida de bom senso”
A ministra afirmou ainda que: “O autêntico perigo que ameaça as nossas crianças não é a sanção dos juízes, mas antes ficarem presos na engrenagem da delinquência. Existe o direito a uma segunda e terceira oportunidade e temos que o admitir, mas não o direito à impunidade”.
Como era de esperar, a medida está a gerar polémica e a prova de que nesta matéria não há soluções perfeitas, está na diversidade das idades penais mínimas existentes no mundo. Só para exemplificar:
18 anos - Brasil, Colômbia, Equador, Venezuela e Guiné.
16 anos - Bélgica, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Cuba, Moçambique, Portugal e Congo.
15 anos - Dinamarca, Eslováquia, Finlândia, Islândia, Noruega, República Checa e Laos.
14 anos - Alemanha, Arménia, Áustria, Azerbaijão, Bielorússia, Bulgária, Eslovénia, Rússia, Geórgia, Hungria, Itália, Líbia, Japão, Cazaquistão, Lituânia, Macedónia, Paraguai, Coreia do Sul, Roménia, Ruanda, Moldávia, Coreia do Norte, Ucrânia e Vietname.
13 anos -Burkina Faso, Burundi, Chade, Ilhas Comoros, Estónia, Gabão, Madagascar, Mali, Mónaco, Nicarágua, Níger, República Centro-Africana, Tunísia e Uzbequistão.
12 anos - Aruba, Canadá, Dominica, Eritreia, Espanha, Grécia, Guatemala, Honduras, Israel, Jamaica, Marrocos, Holanda, Peru, República Dominicana e San Marino.
11 anos - Turquia.
10 anos - Arábia Saudita, Camarões, Chipre, Costa do Marfim, Inglaterra, Nova Zelândia, Palau, Serra Leoa, Suíça, Suriname e Vanuatu.
Entre 7 e 9 anos - 43 países criminalizam cidadãos com idade entre 7 e 9 anos,na sua maioria países muçulmanos na Ásia e África.
Existem ainda países sem idade penal mínima como o Luxemburgo, a Mauritânia, o México, e a Polónia.

Direitos Humanos

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Dia Mundial contra o Sida

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A maior parte dos jovens de hoje não conheceu o mundo antes do Sida... Constatação triste.
Esta epidemia já tem mais de 27 anos! Calcula-se que afecta mais de 33 milhões de pessoas por esse mundo fora. Não dá para virar as costas.