Mostrar mensagens com a etiqueta Earth. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Earth. Mostrar todas as mensagens

Falava-se das mudanças climáticas

Partilhar

Falava-se das mudanças climáticas como coisa que supostamente poderia acontecer num futuro distante.
Algumas coisas que vão acontecendo, neste início de 2008, mostram que as mudanças já estão em curso:
Começou este mês o Festival de Gelo em Harbin, no nordeste da China, cidade famosa pelo seu festival de estátuas gigantescas de neve e gelo que atrai turistas de todo o mundo. Este festival começa a sofrer os efeitos das alterações climáticas. Nos últimos anos a duração das esculturas tem diminuído e em 2007 a cidade registrou a temperatura média anual mais alta em 126 anos. Antes, as obras aguentavam até Abril. Agora, mal sobrevivem a Fevereiro. As consequências para a cidade a nível económico são sérias já que a redução do período de vida das esculturas reduz o número de visitantes.
As partidas do clima não se ficam por aí. Na Índia o frio inusitado matou mais de 20 pessoas e caiu neve em Bagdad fenómeno que não acontecia há quase um século. Segundo o serviço de meteorologia iraquiano a neve foi o resultado do choque de duas massas de ar, uma fria e seca proveniente da Sibéria e outra quente e húmida, do Mar Vermelho.
Julgo que é altura de nos envolvermos todos nesta questão ou a questão vai envolver-nos! O tal futuro distante mais do que estar à porta, já entrou.

Águas a subir

Partilhar

Um relatório relatório da OCDE publicado hoje, numa altura em que decorre em Bali a Climate Change Conference da ONU, revela que pelo menos 150 milhões de pessoas que vivem em cidades costeiras vão ficar expostas ao risco de inundações provocadas por grandes tempestades e pela subida do nível dos oceanos, de agora até 2070.

As zonas potencialmente mais ameaçadas são da costa asiática, Calcutá, Bombaim, Cantão, Cidade de Ho Chi Minh, Xangai, Banguecoque, Rangum e Miami mas também Nova Iorque e Miami aparecem no ranking.

No caso de Cabo Verde ainda não consegui perceber o potencial da ameaça porque este país arquipelágico não consta do relatório. Será similar ao do Senegal? A nossa capacidade de nos protegermos que é um dos factores tidos em conta pelo relatório não me parece superior. O documento afirma que as cidades que gastam mais dinheiro para estarem mais protegidas correm menor risco, como é o caso de Amesterdão, Hamburgo, Tóquio e Londres. O melhor mesmo é seguir os exemplos e prevenir. O "ver para crer" cantado por alguns já deixou de fazer sentido.

Os autores do estudo sublinham a urgência em integrar as mudanças climáticas na política de desenvolvimento urbano atenta a concentração de riscos nas grandes cidades (então e as pequenas são danos colaterais suportáveis?).

O estudo baseia-se no valor (considerado de “médio a alto” pelo GIEC - grupo de especialistas intergovernamentais sobre clima das Nações Unidas) da subida média das águas dos mares em meio metro em 2070, tem em contra o aceleramento do degelo na Groenlândia e na Antártida e factores como o desenvolvimento.

Os autores lembram o que aconteceu em 2005 em New Orleans (alguém se lembra?) e recomendam que se deve começar já a proteger as cidades portuárias para “evitar consequências que são previsíveis para meados deste século.

Coming back... soon

Partilhar

Das mais simples leis da vida: tudo tem consequência.
(O video é cortesia da Clave)


We are all in this together - we must work together

Partilhar

A Terra está a caminhar em direcção a uma era mais quente - é a conclusão do relatório do Grupo Intergovernamental de peritos em Alterações Climáticas da ONU que recebeu o Nobel da Paz.
No documento, apresentado numa conferência em Valência, é feito ainda um aviso para as inevitáveis consequências que estas alterações terão no Homem. No próximo mês, em Bali, na Indonésia, irá discutir-se o sucessor do protocolo de Quioto.
O secretário-geral da ONU, que esteve presente nesta conferência, disse esperar que o documento sirva de base para se alcançar um novo acordo contra o aquecimento global: “Dentro de sete anos pode ser tarde demais”

Partilhar


Sou ilhéu. Moro no meio do Atlântico. Preocupa-me como não podia deixar de ser o ambiente e as alterações climáticas. Os Estudos do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) concluem que a temperatura média global da atmosfera à superfície irá aumentar até 2100 num valor compreendido entre 1.4 e 5.8ºC, relativamente a 1990.
Ora, sabe-se lá porquê as zonas costeiras e as ilhas revelam-se extremamente sensíveis face a determinados fenómenos globais de alteração climática designadamente à elevação do nível médio do mar! Tenho mesmo que “give a damn”…
Cabo Verde é um país periférico e arquipelágico, que vive um período de transição, do grupo dos países menos avançados para o dos países de desenvolvimento médio – uma proeza se tivermos em conta os escassos recursos e os trinta e poucos anos que o país tem.
Transição ou encruzilhada? Neste mundo globalizado, em que a competitividade é deificada, pode um pequeno país lutar por um desenvolvimento que permita satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas?
Enfrentar os complexos desafios que se colocam a Cabo Verde, desde a redução da dependência energética, à exploração sustentada do turismo tendo em conta os seus impactes ambientais, sociais e económicos e o seu valor estratégico, passando pelo tratamento dos resíduos, não é fácil. E menos fácil é se atentarmos na necessidade de investimento externo para assegurar o tal desenvolvimento e na necessidade de competitividade. Convenhamos!

Mas a verdade é que é preciso termos consciência que a competitividade não se pode dissociar do ambiente e da sua protecção. Um exemplo é naturalmente o desenvolvimento do turismo, actualmente, a nossa “galinha de ovos de oiro, assume uma importância relevante e crescente em termos económicos mas impõe que sejam prevenidos os impactes negativos e de natureza cumulativa e dentre estes:

- construção de grandes infraestruturas na zona costeira;
- poluição da água do mar e das praias;
- perda de biodiversidade resultante, por exemplo, da erosão das dunas devido a construções e pressões das actividades dos visitantes;
- problemas urbanos, por exemplo a prostituição registada em muitos locais de grande afluência turística.

Ora, a qualidade de vida e as riquezas naturais e paisagísticas são o recurso primordial do turismo – sendo precisamente as suas principais vítimas no contexto de um desenvolvimento não sustentável. São claros os efeitos negativos que a diminuição da qualidade do ambiente tem na procura turística. Mata-se a galinha…
É certo que, cabo Verde tem utilizado, uma das chaves do sucesso de uma estratégia de desenvolvimento sustentável: a educação para a cidadania, que de facto se revela como uma condição indispensável da mudança de paradigmas culturais e valores éticos, sem a qual não há “governação responsável”, nem participação pública.
Mas falta informação, falta mobilizar e ajudar a sociedade civil a encontrar por ela própria soluções locais sustentáveis e a participar largamente na discussão da temática (como aconteceu há bem pouco tempo com o caso das descargas de águas residuais não tratadas com contaminação microbiana das águas costeiras), do enfrentamento dos desafios e a transformar-se na guardiã (não de tesouros) da sua sobrevivência.
Contribuindo assim, também, para o sucesso nos desafios que enfrentamos neste mundo global.

Blog Action Day - Meio Ambiente

Partilhar

No dia 15 de Outubro, blogs de todo o mundo, falarão sobre o mesmo assunto. Em 2007, o ano de estreia, o assunto escolhido é o "meio ambiente". E, consequentemente o futuro! Acredito que vamos ter unidade na diversidade (não uniformidade) e mostrar que pelo menos nos preocupámos e queremos mudanças.


Contradições

Partilhar

Tudo o que chama a atenção para alguns assuntos incómodos é bom! Sim, é sim (ou deve ser?). A Susaninha, sempre a Susaninha... Yep! é dela uma das minhas tiras favoritas da Mafalda porque resume exemplarmente a nossa concepção de ajuda: Lagosta e caviar para comprarmos pão e massas para os pobres.
Foi um evento notável e todos queríamos salvar o mundo. Mas... lido no The Observer"Live Earth beams 150 acts to an audience of 2bn ... and burns more carbon than 3,000 Britons do in a year. Critics and fans are split, but everybody wants to save the world"

A beginner's guide to giving a damn about climate change

Partilhar

Earth

Partilhar

A diagonal que tenho feito nas news mundiais dão-me conta de que o clima não está preocupado em corresponder aos nossos standards tradicionais quanto a estações do ano. Secas na Ucrânia, 47 graus na Grécia e por aí...
Nada de espantar, afinal o relatório sobre as mudanças climatéricas na Europa e o seu impacto no futuro «Modelling the Impact of Climate Extremes», apresentado pela University of East Anglia's Climate Research Unit, conclui que o clima na Europa vai sofrer fortes alterações, uma vez que as temperaturas vão aumentar significativamente. O relatório revela que as ondas de calor vão ficar mais quentes e vão durar mais tempo. Por outro lado, as estações frias vão tornar-se muito mais curtas. No entanto, na maioria dos países, haverá um aumento de chuva no Inverno, com elevado risco de inundações e poluição na água.
Não resisto a recuperar palavras ditas há 15 anos atrás, atrás e perguntar o que mudou desde então. Será que continuamos a conviver com o planeta como se dez outros existissem mesmo aí ao lado ou crescemos e estamos a controlar e minimizar os danos?
Tenho fé não sei é se temos tempo!!