Guantanamo

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Depois de terem apelado insistentemente nos últimos anos para o encerramento de Guantánamo a UE é agora posta à prova tal como a sua vontade de cooperação com Barack Obama que assumiu o encerramento da prisão como uma das suas grandes prioridades.
Em jogo está o acolhimento de cerca de 60 detidos oficialmente ilibados de quaisquer suspeitas dos 240 que ainda se encontram em Guantanamo, do total dos 779 suspeitos de terrorismo ou de proximidade com os taliban e a Al-Qaeda que por lá passaram desde a sua criação, em Janeiro de 2002.
Portugal foi o primeiro país a disponibilizar-se para acolher alguns dos detidos "limpos" de suspeitas, seguido por Espanha, França, Reino Unido, Irlanda e Finlândia, em conjunto com a Suíça, que não é membro da UE. A posição da Alemanha varia em função da componente da coligação governamental que se exprime: os sociais-democratas estão a favor, enquanto os conservadores são contra.
Em contrapartida, Holanda, Suécia, Dinamarca e Áustria já se manifestaram claramente contra. "A América criou Guantánamo, e cabe-lhe igualmente fornecer a solução", afirmou a ministra dos Assuntos Internos austríaca, Maria Fekter, à margem de uma recente reunião dos Vinte e Sete, e resumindo a posição dos países hostis.

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