O Deus das moscas

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Os livros são como as cerejas. Vêm aos pares ou aos trios. Um puxa pelo outro. Nos últimos tempos deu-me para reler pela milésima vez “O Principezinho”, muito pela raposa, muito pelo rei, muito pelo vaidoso…
E de repente apetece-me reler o “Deus das Moscas”. Não sei porquê. Dou uma olhadela ao armário mas a confusão é tanta - mais um ano se passou sem as prateleiras - que desisto de procurar esta noite. Mas apetece e nem sei porquê. Esse livro sempre me inquietou, pela inevitabilidade que tem em si, pela condição humana a que nos reduz.

2 comentários:

AGRY disse...

O Deus das Moscas e a inevitabilidade da atracção pelo caos, é isso?
Uma visão fatalista do homem? Uma caricatura dos teóricos do anarquismo?
Sequência da postagem anterior? Deixo estas interrogações porque existem

MM disse...

Não sei Agry... Será pelo caos ou teremos uma atracção inevitável e fatal (mas não fatalidade e é por isso que o Deus das Moscas me inquieta) pelas relações de dominação? Estas interrogações merecem reflexão e post... falaste em anarquismo e agora apetece-me "O Estrangeiro". rss rss rss
Tens razão, se calhar, há sequência mas é inconsciente.