Al Capone investia as elevadas somas obtidas através do jogo, da chantagem, da extorsão ou da venda de bebidas alcoólicas, durante a chamada "Lei Seca” no negócio das lavandarias, reintroduzindo-o no mundo financeiro como lucros.
Os métodos de "lavagem" de dinheiro hoje existentes a nível mundial "são tão sofisticados que fariam Al Capone parecer um aselha". Esta afirmação é de Jochen Sanio presidente da Agência de Controlo da Banca Alemã.
Na mesma conferência de Berlim, o director da PJ Alemã, Joerg Ziercke, salientava que a lavagem foi transferida para a Internet, e os negócios são feitos através de cartões de crédito ou de cartões pré-pagos de empresas como a Webmoney ou a Moneybookers, que se podem adquirir anonimamente em muitos países (não é o nosso caso).
Outro método em voga e facilitado pela Net passa por aplicar o dinheiro nos casinos online e transferir os ganhos (portanto dinheiro lavados) para contas bancárias através de firmas offshore, uma evolução do antigo método de comprar prémios de jogo por mais 10%.
Ziercke constata ainda que a evolução tecnológica "limita cada vez mais a operacionalidade dos investigadores, que deparam também com obstáculos territoriais, porque a sua jurisdição cessa normalmente nas respectivas fronteiras" mas que há tendências positivas resultantes da maior atenção dada ao "online banking".
Pois... não é fácil não!
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