Marlando

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A cólera invadiu-me. São minutos a quente. Respiro fundo, deixo-a sair, lentamente, saboreando cada segundo numa promessa muda.
A dor que me ficou não é minha. Talvez por isso demora a ser apaziguada; dor pelos meus; dor pelos riscos; dor pela coragem que não temos mas mostramos o que talvez venha dar ao mesmo.
A ingenuidade nunca foi uma das minhas virtudes imaginando que tenho alguma. A desfaçatez daquilo que é o AVISO nem surpreende. Vem-me à cabeça o termo marlandro inventado no Brasil! Inevitável o sorriso. Trauteio o “still standing”.
Deixo sair a emoção expelindo-a a cada farrapo de ar. A determinação aguenta-se incólume.
A vida é um jogo, é perdição, é convicção.
Bom mesmo é ir a jogo com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem se atreve... (será mesmo Chaplin?)
Hoje mantemo-nos firmes e aguentamos… só isso ou tudo isso. Um imenso isso. Amanhã (um qualquer breve amanhã)… atreveremos.

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