A notícia apesar de tudo surpreendeu-me. A despeito das sucessivas ameaças acreditei que ela chegaria às eleições e provavelmente seria deposta numa demonstração de que a história se repete. Trata-se de uma mulher que admiro pelo percurso e pela coragem num contexto em que as dificuldades são exponencialmente maiores do que aquelas que uma mulher que abraça a política no Ocidente enfrenta.
A líder da oposição no Paquistão Benazir Bhutto foi assassinada hoje, 27 de Dezembro, durante um comício na cidade de Rawalpindi, num ataque suicida que matou pelo menos mais 20 pessoas, duas semanas antes das eleições que tudo levava a crer que ela iria ganhar.
Benazir Bhutto foi a primeira mulher eleita para conduzir um estado muçulmano, tendo sido Primeiro-ministro do Paquistão duas vezes. Conduziu o país de 1988 a 1990 e novamente entre 1993 e 1996. Foi sempre deposta pelos militares com alegações de corrupção
Buttho depois de oito anos, exilada no Dubai e em Londres, voltou ao Paquistão em 18 de Outubro de 2007 e foi recebida por uma multidão de mais de cem mil pessoas o que não impediu que sofresse logo nessa chegada a Karachi dois atentados.
Ciente dos riscos Bhutto não desistiu da sua luta de décadas por um Paquistão mais democrático. Numa entrevista para o Paris Match algumas horas antes do ataque, Bhutto afirmou que tinham sido alertados para um potential ataque suicida e que a polícia tinha reforçado as medidas de protecção da comitiva.
Pouco surpreendentes são as subsequentes declarações de Musharraf que afirmou que os assassinos são os mesmos extremistas que o Paquistão tem combatido e decretou três dias de luto nacional. Estranho, não?
A líder da oposição no Paquistão Benazir Bhutto foi assassinada hoje, 27 de Dezembro, durante um comício na cidade de Rawalpindi, num ataque suicida que matou pelo menos mais 20 pessoas, duas semanas antes das eleições que tudo levava a crer que ela iria ganhar.
Benazir Bhutto foi a primeira mulher eleita para conduzir um estado muçulmano, tendo sido Primeiro-ministro do Paquistão duas vezes. Conduziu o país de 1988 a 1990 e novamente entre 1993 e 1996. Foi sempre deposta pelos militares com alegações de corrupção
Buttho depois de oito anos, exilada no Dubai e em Londres, voltou ao Paquistão em 18 de Outubro de 2007 e foi recebida por uma multidão de mais de cem mil pessoas o que não impediu que sofresse logo nessa chegada a Karachi dois atentados.
Ciente dos riscos Bhutto não desistiu da sua luta de décadas por um Paquistão mais democrático. Numa entrevista para o Paris Match algumas horas antes do ataque, Bhutto afirmou que tinham sido alertados para um potential ataque suicida e que a polícia tinha reforçado as medidas de protecção da comitiva.
Pouco surpreendentes são as subsequentes declarações de Musharraf que afirmou que os assassinos são os mesmos extremistas que o Paquistão tem combatido e decretou três dias de luto nacional. Estranho, não?
Triste esta recta final de 2007
1 comentários:
nao tenho conseguido comentar, sera' que e' do servidor???
triste recta, e' verdade...
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