Prevenção - Cancro da mama
Postado por MM às 23:23 Marcadores: Cabo Verde, cancro da mama, Lido, newsPoligamia faz mal aos homens (e bem às mulheres)
Postado por MM às 19:36 Marcadores: homens, lol, poligamiaQuanto mais poligâmica é uma espécie, mais rápido os machos envelhecem e morrem...
A não perder.Sem comentários!!!
Anúncio fabuloso protagonizado pelos Pilobolus. A propósito, vão estar no Coliseu; é daquelas coisas que gosto de dizer que não perderia se estivesse aí... mas o certo mesmo era perder
What would happen if every blog published posts discussing the same issue, on the same day?
Postado por MM às 03:33 Marcadores: Blog Action Day, Cabo Verde, clima, Coisas que me preocupam, EarthOra, sabe-se lá porquê as zonas costeiras e as ilhas revelam-se extremamente sensíveis face a determinados fenómenos globais de alteração climática designadamente à elevação do nível médio do mar! Tenho mesmo que “give a damn”…
Cabo Verde é um país periférico e arquipelágico, que vive um período de transição, do grupo dos países menos avançados para o dos países de desenvolvimento médio – uma proeza se tivermos em conta os escassos recursos e os trinta e poucos anos que o país tem.
Transição ou encruzilhada? Neste mundo globalizado, em que a competitividade é deificada, pode um pequeno país lutar por um desenvolvimento que permita satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas?
Enfrentar os complexos desafios que se colocam a Cabo Verde, desde a redução da dependência energética, à exploração sustentada do turismo tendo em conta os seus impactes ambientais, sociais e económicos e o seu valor estratégico, passando pelo tratamento dos resíduos, não é fácil. E menos fácil é se atentarmos na necessidade de investimento externo para assegurar o tal desenvolvimento e na necessidade de competitividade. Convenhamos!
- poluição da água do mar e das praias;
- perda de biodiversidade resultante, por exemplo, da erosão das dunas devido a construções e pressões das actividades dos visitantes;
- problemas urbanos, por exemplo a prostituição registada em muitos locais de grande afluência turística.
É certo que, cabo Verde tem utilizado, uma das chaves do sucesso de uma estratégia de desenvolvimento sustentável: a educação para a cidadania, que de facto se revela como uma condição indispensável da mudança de paradigmas culturais e valores éticos, sem a qual não há “governação responsável”, nem participação pública.
Mas falta informação, falta mobilizar e ajudar a sociedade civil a encontrar por ela própria soluções locais sustentáveis e a participar largamente na discussão da temática (como aconteceu há bem pouco tempo com o caso das descargas de águas residuais não tratadas com contaminação microbiana das águas costeiras), do enfrentamento dos desafios e a transformar-se na guardiã (não de tesouros) da sua sobrevivência.
Contribuindo assim, também, para o sucesso nos desafios que enfrentamos neste mundo global.
Passei por Quintana e não resisti a trazer comigo:
"Confissão
Que esta minha paz e este meu amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece...
Mas,
Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto!"
e mais uma:
"Às vezes tudo se ilumina de uma intensa irrealidade
E é como se agora este pobre, este único, este efêmero instante do mundo
Estivesse pintado numa tela,
Sempre..."
Blog Action Day - Meio Ambiente
Postado por MM às 23:49 Marcadores: ambiente, Blog Action Day, EarthNo dia 15 de Outubro, blogs de todo o mundo, falarão sobre o mesmo assunto. Em 2007, o ano de estreia, o assunto escolhido é o "meio ambiente". E, consequentemente o futuro! Acredito que vamos ter unidade na diversidade (não uniformidade) e mostrar que pelo menos nos preocupámos e queremos mudanças.
Lido no Correio da Manhã de 2007-10-03:
Neste sentido, Cabo Verde viu, há algum tempo, ser reconhecida a evolução positiva da sua situação socio-económica, de tal modo que iniciou um período de transição, deixando o grupo dos países menos avançados para integrar o dos países de desenvolvimento médio. Por outro lado, em Abril passado, no relatório do Banco Mundial, eram elogiados os seus resultados na Educação, com melhorias no sucesso escolar, sendo um dos três melhores países africanos nesse domínio.
Na semana passada, surgiram mais duas evidências impressionantes. Dois rankings internacionais colocam Cabo Verde em lugares invejáveis no contexto africano. Por um lado, entre 48 países africanos, surge como o 4.º melhor exemplo de boa governação, tendo subido dois lugares e ultrapassado mesmo a África do Sul. Neste índice da Fundação Ibrahim, só é superado pelas Maurícias e Seychelles. Por outro lado, ao nível da corrupção, medida pelo relatório da Transparência Internacional, entre 180 países, fica em 49.º lugar, sendo entre os países africanos o terceiro com menor corrupção, depois do Botswana e da África do Sul.
Estas avaliações internacionais são da maior importância e têm relevante significado. Sendo naturalmente correlacionadas, a boa governação e a baixa corrupção constituem condições necessárias para o combate à pobreza e para o desenvolvimento. Sem elas, torna-se manifestamente impossível melhorar a vida das populações. Toda a riqueza que existe – em recursos naturais ou gerada a partir do trabalho – esvai-se sem efeito útil. Enriquecem alguns, mas o povo desespera. Ora, Cabo Verde tem mostrado que é possível fazer diferente. E isso é uma boa notícia para todo o continente africano.
Mas esta evolução notável não está isenta de ameaças. Os riscos da contaminação pelo tráfico de droga e de armas e do crescimento descontrolado em torno de uma indústria do turismo em explosão constituem aspectos a ter em atenção pelas autoridades cabo-verdianas para que não se perca o que tanto custou a alcançar.
Neste contexto, o apoio que Portugal pode e deve continuar a dar a Cabo Verde, reforçando o que tem vindo a ser feito, faz todo o sentido. Para além do apoio bilateral, o nosso empenhamento para as negociações de Cabo Verde com a União Europeia para a consagração de um estatuto de parceiro privilegiado deve constituir uma prioridade.
Cabo Verde é uma razão de esperança na viabilidade do progresso da Humanidade e na autodeterminação dos povos. Com inteligência e com esforço, pelo seu pé e sabendo aproveitar bem as ajudas recebidas, tem feito um caminho que a todos ensina. Em África e fora dela.”
Espantoso ou hilariante?! O conhecidíssimo Ahmadinejad declarou enquanto respondia a perguntas sobre o tratamento duro e a perseguição política do regime iraniano às mulheres, homossexuais e académicos “No Irão não temos homossexuais” e continuou “As mulheres no Irão gozam de mais liberdade do que em qualquer outro lugar do mundo. A nossa população é a mais livre do mundo” Ora essa, não era preciso dizer. Eu nunca tive dúvidas sobre isso mas também nunca duvidei da existência do pai natal.
Esperança? Darfur. Darfur. O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma nova força de manutenção de paz que vai intervir no Chade e na República Centro-Africana, de forma a proteger os civis perto da zona do Darfur onde as milícias, têm repetidamente lançado atacando campos de refugiados e aldeias. A França, do Sarkozi, deve contribuir com cerca de 3 mil efectivos, no total.
Lidas estas coisas consola-me saber que Cabo Verde está, juntamente com as Ilhas Maurícias e o Botswana, no grupo dos cinco países africanos com melhor governação. Moçambique está na 23.ª posição numa lista de 48 países que coloca o Zimbabwe do Presidente Robert Mugabe em 31º.