Há poucos dias apelei à conservação dos “toninhos” espécie em vias de extinção que merece que a nossa luta pela sua preservação. Não concebo Portugal sem os “toninhos” e é um facto que já não estão em todo o lado.
Em contraponto, temos as “tias”, os “tios” a reproduzirem-se a olhos vistos, de tal forma que já não cabem na Quinta da Marinha e no Algarve estival, e espalham-se por todos os lados. Este género humano tem algumas características peculiares: os nomes terminados em “inha”, “ucha”, “pipa”, "quita" e num subgénero, bem conhecido, “Maria” como segundo nome ou o sufixo “uxa” (sim, com x).
Outra característica de relevo é a griffe seja ela trazida directamente de Paris, Londres, Carcavelos ou do Relógio. Outra, ainda, as particularidades do português ou melhor do falar bom português, pode-se dizer “diga” ou dizer “diga”! São palavras notoriamente diferentes quando pronunciadas por um “Toninho” ou por um dos espécimes em análise. É outra coisa. Quem já ouviu não tem dúvidas!
Em contraponto, temos as “tias”, os “tios” a reproduzirem-se a olhos vistos, de tal forma que já não cabem na Quinta da Marinha e no Algarve estival, e espalham-se por todos os lados. Este género humano tem algumas características peculiares: os nomes terminados em “inha”, “ucha”, “pipa”, "quita" e num subgénero, bem conhecido, “Maria” como segundo nome ou o sufixo “uxa” (sim, com x).
Outra característica de relevo é a griffe seja ela trazida directamente de Paris, Londres, Carcavelos ou do Relógio. Outra, ainda, as particularidades do português ou melhor do falar bom português, pode-se dizer “diga” ou dizer “diga”! São palavras notoriamente diferentes quando pronunciadas por um “Toninho” ou por um dos espécimes em análise. É outra coisa. Quem já ouviu não tem dúvidas!
E que dizer de “caturra” e “pindérica” e “ter relações” e “télévisão” – carregar nos és por favor – e “tufóna-me”? OK, pagam para entrar nas festas para aparecer nas revistas (conceito estranho para o comum dos mortais que quer mesmo é entrar de borla e tomara que ninguém repare) mas temos de aceitar estas idiossincrasias porque afinal é na diversidade que está o encanto da humanidade (hehe saiu-me ou será que li algures?!)
A par deste género temos o género aparentado que não sendo de gema quer ser tio ou tia e ter nome acabado em inha ou uxa (eu sei que é difícil de compreender como pode alguém querer ser chamado de “Manuel Maria” ou de “Pituxa” ou de “Periquita”)
Neste ponto apelo à tolerância e compreensão entre os homens e mulheres de boa vontade, é necessário proteger, também, esta espécie.
A par deste género temos o género aparentado que não sendo de gema quer ser tio ou tia e ter nome acabado em inha ou uxa (eu sei que é difícil de compreender como pode alguém querer ser chamado de “Manuel Maria” ou de “Pituxa” ou de “Periquita”)
Neste ponto apelo à tolerância e compreensão entre os homens e mulheres de boa vontade, é necessário proteger, também, esta espécie.
Só quem nunca passou uma tarde desocupada de domingo, em que nada apetece (nem dormir), em que o sexo e o amor se fazem ausentes, em que os amigos não se fazem presentes e em que nada mesmo nada acontece, não dá valor aos “tios”, “tias” e aparentados quando nos faltam os “toninhos”.
Sim, nessas alturas, ouvi-los falar naquela maneira muito própria de pronunciar as palavras e tecer considerações sobre diversos assuntos. Se experimentarem vão ver que eles têm opiniões sobre política, economia e mesmo sobre questões sociais (não, não foi engano escrevi sociais e não socialite).
Surpreendente ou não, essas opiniões são às vezes muito próximas das opiniões do Quino – lembram-se da Susaninha? “Vamos fazer um banquete com caviar e lagosta e champanhe para reunir fundos para comprar pão e massa para os pobres" e se a conversa flui frases como “ò rica já viu o novo colar da Tucha? É o máximo” ou “trousse esta tigresse do Gaultier, é medonho não é?”, “ai a rica bebe gin?” levam-nos a esforços inauditos de contenção do riso.
Se tivermos sorte podemos ser brindados com um discreto palitar de dentes com as unhas (a costela de “Toninho” é resiliente) que nos levará ao céu. Melhor que isso só comer azeitonas com faca e garfo... é um espectáculo que merece ser apreciado.
Depois disso o dia anima e sabemos que somos afortunados… não somos obrigados nem queremos ser uchas ou uxas e podemos comer as azeitonas à mão.
Depois disso o dia anima e sabemos que somos afortunados… não somos obrigados nem queremos ser uchas ou uxas e podemos comer as azeitonas à mão.
Por isso, para salvarmos essas tardes de domingo que volta e meia acontecem é preciso sacrifícios e de vez em quando, mesmo que não seja domingo e haja muito que fazer, sentar à mesa com este género e acarinhá-lo.
3 comentários:
ahhhhhhhhh grandes Toninhos que tanta alegria nos trazem na vida!!!!
Quanto as Tixas, Tuxas e Maneis Marias ohhhh tenho tantas historias para vos contar, quando ha' festas ca', e' ve-los a porta a tentar entrar com o convite comprado na mao... e quando chego (porque nunca compro convite, estou mesmo importante lol) os olhares lol, piores que a loura do gin.
beijos de ca'
E as tias de santo andré ????
Espectáculo !!!
è ve-las ás compras no "Intermarché" com o ar mais importante do mundo. Loiras, calças justas ca dobra até meio da pernoca e sim, a camisa de tigre, leopardo ou zebra, não importa desde que seja parecido com aninal, de preferencia selvagem. Ah... e muito penduricalho em dourado (aquilo deve ser um peso...!)
Por incrivel que pareça, Tios, aqui, ainda não vi !
Devem ser divorciadas ! LOLOLOL
Beijos
ahahahahha Te'te' e como andam as senhoras modernas la' do bar????
beijos de ca'
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